O Londrina, adversário do Atlético nas semifinais do Campeonato Paranaense, embarcou na manhã de hoje para a capital, onde realiza amanhã, às 18h30, no Ecoestádio Janguito Malucelli a partida de ida pelo confronto, e com o pensamento em garantir um bom resultado.
A confiança em alta da equipe do Norte pioneiro do Estado é justificada pelo grande momento vivido nos gramados: o Tubarão emplacou quatro vitórias consecutivas, pelo Estadual e Copa do Brasil.
Para o técnico Cláudio Tencati, o LEC está em ascensão no momento certo da temporada. “Neste momento de ascensão do clube foram três jogos em casa e três vitórias convincentes, contra equipes com poder de fogo forte, e o time reagiu muito bem”, comemorou o treinador.
Forte dentro de casa, onde venceu o Coritiba pelo encerramento da primeira fase, por 2×0, mesmo placar das vitórias sobre o Criciúma, semana passada pela estreia na Copa do Brasil e ainda sobre o J. Malucelli, domingo passado no jogo de ida das quartas-de-final do Paranaense, os triunfos do Londrina não se restringem somente ao Estádio do Café, uma vez que o resultado da última partida disputada longe de seus domínios, sábado retrasado diante do Jotinha, também foi favorável à equipe, por 2×1, justamente no Ecoestádio, local do jogo de amanhã.
O segredo do sucesso londrinense é o bom ajuste tático promovido por Tencati, e o consequente equilíbrio entre os sistemas defensivo e ofensivo apresentados nos últimos jogos: na sequência de quatro partidas sem saber o que é perder, o Tubarão anotou oito gols e sofreu apenas um.
Defesa
Apesar de não contar com a estrela do ex-atacante coxa-branca Arthur, artilheiro do time com cinco gols e que cumpre suspensão pelo terceiro amarelo, o adversário do Rubro-Negro tem no zagueiro Dirceu um verdadeiro pilar.
Desde que o jogador deixou o Goverla, da Ucrânia, devido à instabilidade política que assola o país do leste europeu, e retornou ao clube onde foi eleito ao lado do alviverde Leandro Almeida, o melhor defensor do Paranaense 2013, o LEC ajustou sua cozinha, que é a menos vazada entre os quatro semifinalistas (11 gols sofridos em 13 jogos). “Cheguei no momento certo. Tenho certeza que se a minha contratação não tivesse dado certo, o sistema defensivo teria os mesmos números e acertos. A melhora deve-se essencialmente na marcação lá na frente de Arthur e Joel, o que facilita muito lá atrás”, analisou o zagueiro, também capitão da equipe.
