A decisão de mandar todos os jogos pela série B do campeonato brasileiro no Estádio do Café poderá ser revista pela diretoria do Londrina. O motivo seria a necessidade de adequar o local às exigências do Estatuto de Defesa do Torcedor. A Fundação de Esportes de Londrina, administradora do estádio, não tem recursos para dotá-lo de alguns equipamentos eletrônicos, como pede a lei em vigor desde maio. Nesta caso, o Tubarão voltaria a jogar no estádio VGD.
O Café, segundo laudo da Polícia Militar divulgado esta semana, pode abrigar 30.400 pessoas. Pelo estatuto, estádios com capacidade superior a 20 mil torcedores são obrigados a ter vigilância eletrônica e catracas automáticas. Como o local passou por reformas, que consumiram R$ 150 mil em março, a Fundação de Esportes, órgão da prefeitura, alega não mais poder investir ali este ano.
A solução mais à vista, o VGD, comporta 7.600 pessoas. Logo, sua adaptação ao estatuto pediria menos investimentos. Outra solução seria permanecer no Café, alugando catracas e câmaras de vídeo para cada partida. Neste caso, o Londrina, e não a Prefeitura, arcaria com as despesas.
Para o capitão Altivir Cieslak, que coordenou na Polícia Militar o cálculo sobre a real capacidade do Café e do VGD, não falta muito para os estádios da cidade se adaptarem ao estatuto. “Já estão adequados para os deficientes físicos, da maneira que prevê a lei federal??, afirmou.
Em Recife
O Londrina viaja hoje para Recife. Amanhã, o décimo colocado da série B enfrenta o Sport, às 16h, no estádio da Ilha do Retiro. O Tubarão deve jogar com Marcelo; Jamur, Marcão, André Turatto e Luís Henrique; Dário, Rocha, Júnior Gaúcho e Fumaça; Paraguaio e Marcelo Silva.
