O Londrina Esporte Clube projeta reformar o Vitorino Gonçalves Dias e transformar o popular VGD em uma arena multiuso. A ideia do clube é modernizar o estádio para receber os jogos do Tubarão, além de outros eventos de entretenimento.
O projeto da ‘Arena VGD’ engloba cobertura para 100% dos assentos e capacidade para 20 mil torcedores. Atualmente, o pequeno estádio no centro londrinense comporta apenas 5.500 pessoas. O entorno do estádio também seria reformado melhorando o setor para comerciantes. Até a remota possibilidade de gramado sintético, igual ao da Arena da Baixada, é alvo de estudo do projeto.
O acanhado VGD conta com o carinho dos londrinenses, seja pela facilidade de acesso ou pela sensação de pressão que o estádio exerce sobre os adversários. Atualmente, o LEC manda seus jogos no Café, que tem capacidade liberada pela Polícia Militar para 28 mil espectadores. Porém, o estádio, que oferece pouco conforto, sofre com o desgaste e raramente lota nos jogos do Tubarão.
O projeto é uma iniciativa própria do Londrina e não do gestor Sérgio Malucelli, que gere o futebol do clube. O projeto é encabeçado pelo ex-presidente do LEC e vereador da cidade Felipe Prochet (PSD).
Sem revelar o nome, Prochet garante que o LEC já tem um investidor para bancar reforma. Segundo ele, a empresa é uma multinacional atuante na região e que faria toda a gestão da arena, inclusive estampando o naming rights do estádio. O custo da obra não passaria de R$ 40 milhões. Já o projeto é desenhado pelo arquiteto Renato Viani.
“Fizemos um orçamento com a empresa que fez o estádio da Chapecoense para avaliar os custos e fazer algo nos mesmos moldes. Hoje você pode construir só o estádio, sem grandes acabamentos, e gastar de R$ 35 a R$ 40 milhões”, analisa Prochet, indicando que esta é intenção do clube.
Porém, para a maquete sair do papel é necessário que o LEC resolva um imbróglio com a Prefeitura de Londrina. O clube possui o direito de concessão do estádio cedido pela cidade por 10 anos, com prorrogação por mais 10. Mas o Tubarão busca a liberação para ter o direito de uso do VGD pelos próximos 30 anos.
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“De acordo com nosso estudo, não é viável a construção se a concessão for menor do que 30 anos. Há mais de um ano está sendo feito o levantamento para que possa ser realizada uma licitação. Mas este prazo não depende da gente. Realizando essa licitação, o Londrina vai concorrer. Se ganharmos, iniciaríamos as obras em menos de dois anos”, confia Prochet.
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