Os vizinhos Londrina e Nacional têm uma história de pai e filho. O time de Rolândia, cidade colada a Londrina, foi fundado em 1947. Nove anos depois, torcedores do NAC fundaram o Londrina. Ambos se enfrentam hoje, às 18h, no VGD, pelo campeonato paranaense.
O “filhote” Tubarão fez mais história do que o “pai”. Afinal, o Londrina foi três vezes campeão estadual (1962, 81 e 92) e uma da segunda divisão brasileira (1980). O Nacional passou três décadas entre a segundona paranaense e a inatividade. Hoje na tabela, porém, Rolândia ganha de leve: quatro pontos a três.
No Paranaense atual, derrotas acometeram os vizinhos no último domingo. Em Maringá, o Londrina levou um gol do Grêmio no Clássico do Café. Em Apucarana, o NAC foi goleado pelo Roma, por 4 x 0.
Quarta-feira, entretanto, o Tubarão deu um descanso na sua crise. O time estreou na Copa do Brasil, ganhando do América, por 1 x 0. No jogo de sábado, um titular da vitória em Mesquita (RJ) não estará em campo: o zagueiro Johnnes, expulso em Maringá.
No Rio de Janeiro, Johnnes foi parte de uma linha de três zagueiros. Agora, o técnico Lívio Vieira mantém apenas Refferson e Luiz Henrique no setor e abre o lado esquerdo da defesa para um especialista: o lateral Fábio. No ataque, Bolão pode retomar a camisa de Paraguaio.
O treinador do Nacional, Itamar Gaúcho, apesar da goleada em Apucarana, não anuncia mudanças na equipe titular. Especula-se, porém, que Douglas pode sair para Donizeti entre no meio-de-campo.
Apenas três mil ingressos foram colocados à venda. Parte do VGD, que comporta dez mil pessoas, foi interditada pelo Corpo de Bombeiros por não atender normas de segurança.
Ficha Técnica
Local: VGD (Londrina). Horário: 18h. Árbitro: José Francisco de Oliveira. Assistentes: Faustino Vicente Lopes e Aparecido Donizeti Santana. Nacional: Marola; Juninho, Cássio, China e Vagner; Douglas (Donizeti), Leandro, Fábio Lopes e Paulinho Andrade; Édson Careca e Clênio. Técnico: Itamar Gaúcho. Londrina: Marcelo; Juninho, Refferson, Luiz Henrique e Fábio; Rocha, Gean, Eduardo Neves e Nem; Paraguaio (Bolão) e César. Técnico: Lívio Vieira.
