Das equipes do interior que vão disputar o Campeonato Paranaense de 2013, o Londrina é o que mais terá jogadores remanescentes do Estadual de 2012. Ao todo serão 16. Na sequência, vem Cianorte, Arapongas e Operário, que conseguiram segurar, respectivamente, 15, 14 e 10 jogadores. “Tem que ser mantida (a base), pois fortalece o time nas competições”, enfatiza o diretor de futebol do Arapongas, Sidiclei Menezes. “Equipes que não têm calendário, e não têm como arrecadar, não podem fazer compromissos mais longos”, completou o diretor de futebol do Cianorte, Adir Kist.
No caso de Arapongas e Cianorte, as diretorias só conseguiram manter a estrtura do elenco por que este ano disputaram a Série D do Brasileiro. Já Londrina e Operário mantiveram boa parte de seus jogadores por que têm parcerias que ajudam na sustentação financeira dos elencos. “Temos vários jogadores com contratos longos”, explica o diretor de futebol do Londrina, João Severo. “Temos que começar a ser vencedores. Só sai, só sai…”, opinou o supervisor de futebol do Operário, Admilson Oliveira da Silva, o Tico, assegurando que a fórmula para uma boa campanha é manter a base de uma temporada para outra.
Há clubes, no entanto, que não estão se programando para ter um elenco por longos períodos. É o caso do Paranavaí, como explica o diretor de futebol do clube, Lourival Furquin. “Trabalho com contrato só de quatro meses”, afirma. Na mesma situação estão Nacional, que subiu junto com o Paraná Clube da Divisão de Acesso, Toledo e Rio Branco. Esses três equipes conseguiram segurar, respectivamente, 6, 4 e 3 jogadores. Na Capital, o J. Malucelli seguiu filosofia semelhante e reteve quatro atletas.