Os incidentes ocorridos no jogo de volta da semifinal da Série D do Campeonato Brasileiro entre Londrina e Brasil de Pelotas-RS, no Estádio do Café, no último dia dois, que terminou empatado em 2×2, serão julgados hoje pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A procuradoria denunciou os dois clubes e mais 25 pessoas entre atletas e comissão técnica que se envolveram na confusão generalizada que tomou conta do gramado na metade do segundo tempo do duelo, que valia uma vaga na decisão da quarta divisão do futebol brasileiro.

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Na ocasião, o goleiro do Brasil, Eduardo Martini, foi detido por chutar o rosto do roupeiro Chimbika, do Alviceleste, que levou quinze pontos na boca, e um membro da comissão técnica do clube gaúcho entrou em campo com um espeto nas mãos.

O presidente do Londrina, Sérgio Malucelli, afirmou que o Tubarão já preparou a sua defesa e que os grandes culpados pela confusão foram o árbitro da partida, Eduardo Thomaz de Aquino Valadão, e o técnico do Brasil de Pelotas, Rogério Zimmermann. “Já fizemos a nossa defesa e vamos aguardar. Os dois clubes erraram, mas os grandes culpados foram o árbitro e o técnico do Brasil, que fez todo o tumulto”, disse Malucelli.

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Tanto o Londrina, quanto o Brasil de Pelotas serão julgados com base em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). O artigo 213, que pune a equipe que não previne e reprime violência dentro do estádio, e o artigo 257, que condena os clubes que promovem tumulto na praça esportiva, podem penalizar os dois times com perdas de mando de jogo e multa. Se for condenado, o Tubarão deverá cumprir a pena na disputa da Série C do Campeonato Brasileiro do ano que vem.

Dos 25 denunciados, treze são do lado londrinense, enquanto os outros doze são do time gaúcho, incluindo os treinadores. Se condenados, a punição pode ser o afastamento ou suspensão por tempo indeterminado.

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