O Londrina vai passar mais um final de semana de angústia. Somente na segunda-feira o clube saberá se o Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) aceitará as denúncias contra jogadores do Rio Branco, Engenheiro Beltrão e Cianorte.
Ontem, novamente a procuradoria do tribunal não se manifestou sobre as supostas irregularidades apontadas pelo Londrina, rebaixado em campo para a Divisão de Acesso.
Irritado com a lentidão da corte em emitir sinal de vida, o advogado do Tubarão, Ricardo Ramalho, ameaça entrar com mandado de garantia para que a queixa não seja extinta por descumprimento de prazo. “Queremos garantir que se discuta o mérito, ou aqui, ou no STJD”, disse o defensor londrinense, referindo-se à corte máxima da bola no País.
Nas queixas protocoladas no final de março, o Tubarão acusa o volante Orlei, do Rio Branco, de ter atuado irregularmente contra o Iguaçu, em 22 de março. Para o LEC, o jogador tomou o terceiro cartão amarelo na partida anterior, contra o Cianorte, que havia sido interrompida pela chuva e foi disputada novamente em 18 de março.
Ao mesmo tempo, o Londrina pede investigação sobre os contratos do meia Safira, do Engenheiro Beltrão, e do atacante Elton, do Cianorte, que jogou no Estadual emprestado pelo próprio Engenheiro.
Para o Londrina, os dois firmaram contrato de seis anos e feriram a Lei Pelé, que determina um período máximo de cinco anos. O LEC espera punição com perda de seis pontos a um dos três adversários, o que o livraria do rebaixamento.
Futpar
Como parte da estratégia para se aproximar da Federação Paranaense de Futebol (FPF), o Londrina anunciou ontem a desfiliação da Futpar -entidade que reúne os clubes profissionais da 1.ª e 2.ª divisão do Estado.
Em carta enviada à direção da entidade, o presidente Peter Silva justifica que a Futpar desviou-se de seu foco original de agregar os clubes do Estado ao passar por “dificuldades de relacionamento entre seus associados”.
O grupo presidido por Joel Malucelli perdeu força após a saída do Coritiba e a derrota eleitoral de Mário Celso Petraglia, mentor da associação, dentro do Atlético. A FPF não tem bom relacionamento com a entidade.