Para quem não acompanhou de perto, a festa da Chapecoense na última quinta-feira pode parecer estranha. Após o apito final contra o Vitória, os jogadores desceram para os vestiários da Arena Condá, em Chapecó (SC), e repetiram a comemoração que rodou o mundo no ano passado após a classificação para a final da Copa Sul-Americana, antes do acidente trágico na Colômbia. Um misto de comemoração e emoção. Tudo porque o triunfo por 2 a 1 garantiu matematicamente a permanência do time na Série A do Campeonato Brasileiro.
Garantida na primeira divisão nacional, com 47 pontos em 10.º lugar, a delegação viajou mais tranquila para Goiânia, onde vai enfrentar o lanterna Atlético Goianiense no estádio Olímpico Pedro Ludovico, às 17 horas deste domingo, pela 36.ª rodada.
Frequentemente ameaçada pela zona de rebaixamento, o time catarinense passou três rodadas nas últimas quatro posições e chegou a receber protestos da torcida, que exigia a permanência na primeira divisão nacional. “Todo o grupo está de parabéns, a torcida também. Era um jogo que dá condição de almejarmos um patamar um pouco diferente. Mas o primeiro objetivo foi alcançado, que é a permanência na Série A”, disse o técnico Gilson Kleina.
A única baixa do treinador é o atacante Wellington Paulista, que recebeu o terceiro cartão amarelo e está suspenso. Túlio de Melo, que já entrou no decorrer do jogo contra o Vitória, deve assumir a sua posição.
“Nossa torcida é vibrante, fanática, uma exigência maior para todo mundo. Mas a gente soube administrar da melhor maneira possível. Quero transferir os meus elogios para os atletas, eles são os artistas, mas preciso mencionar nossa diretoria, que está fazendo de tudo para que a equipe seja desenvolvida”, completou Gilson Kleina.