Rio – O jogador que mais atuou na seleção desde a contratação do técnico Carlos Alberto Parreira, em janeiro de 2003, ficou fora da lista para o jogo com o Equador, dia 17 de novembro, pelas Eliminatórias do Mundial de 2006. Na relação de 22 atletas anunciada ontem pelo treinador não constava o nome de Alex, atualmente no Fenerbache, da Turquia.

O meia esteve em campo 20 vezes com a camisa pentacampeã mundial nos últimos 21 meses, foi titular durante a vitoriosa campanha da Copa América e vinha figurando como o reserva imediato de Kaká na seleção. Para o meio-de-campo, Parreira convocou Kléberson, do Manchester United, Júlio Baptista, do Sevilla, e Dudu Cearense, do Rennes três ausências nas últimas listas. O técnico também chamou o lateral Gilberto, hoje no Hertha Berlin.

Contra Venezuela e Colômbia, recentemente, optara por Maxwell, do Ajax. Os dois e Gustavo Nery, do Werder Bremen, disputam hoje a preferência de Parreira para definir o reserva de Roberto Carlos. Nas demais posições, não houve surpresas. “Quero ver outros em ação. O Júlio Baptista não foi relacionado na última, ainda temos o Diego, que não veio agora”, explicou Parreira, ressaltando que a presença de Júlio Baptista se deve também pelo porte físico do atleta. “Na altitude de Quito, vai ser preciso força.”

O treinador destacou o aproveitamento do Equador em jogos disputados em Quito na atual competição: em cinco partidas venceu quatro e empatou outro. “Nas Eliminatórias de 2002, o Brasil perdeu para a altitude em Quito e em La Paz (contra a Bolívia). As dificuldades a 2.800 metros de altitude são muito sérias”, declarou.

A delegação, desta vez, não vai treinar em Teresópolis e irá para Guayaquil, no Equador, dois dias antes do confronto.

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