A Libertadores começa, de fato, hoje. Após o Atlético e outras cinco equipes passarem pela etapa pré-eliminar, a fase de grupos do principal torneio da América do Sul tem o seu pontapé inicial a partir das 20h, com o confronto entre Botafogo e San Lorenzo, da Argentina. E após sete anos o Estado do Paraná volta a ter um representante na Libertadores, o que não acontecia desde 2007, quando o Paraná Clube chegou até às oitavas de final.
Em busca do inédito título, o Furacão se espelha na última vez em que esteve no torneio, em 2005. Na época, assim como agora, o elenco que foi vice-campeão brasileiro em 2004 foi quase todo reformulado, com as saídas de peças importantes do time titular, como o zagueiro Marinho, o meia Jádson e o atacante Washington. Ainda assim, com nomes de pouca expressão e até sob desconfiança da torcida, devido à fraca campanha na fase de grupos, o Rubro-negro chegou à final da Libertadores, perdendo o título para o São Paulo.
Aliás, desde 2005 pelo menos um representante brasileiro chega até a grande decisão. Em 2006, Inter e São Paulo também fizeram uma final nacional e, entre 2007 e 2009, Grêmio, Fluminense e Cruzeiro, respectivamente, ficaram com o vice-campeonato. De 2010 para cá, a América ficou verde e amarela, com o título só ficando com equipes do País. São quatro títulos consecutivos, com quatro clubes diferentes. O primeiro foi o Internacional, em 2010, seguido de Santos, Corinthians e Atlético-MG.
Títulos, inclusive, que aproximaram o Brasil da Argentina como o maior vencedor da Libertadores. Os hermanos tem 22 conquistas, enquanto os brasileiros somam 17.
Em 2014, o Brasil é o País que terá mais representantes, com 6 times no total, cada um em um grupo diferente, o que aumenta ainda mais as possibilidades de pela décima vez consecutiva ao menos uma equipe daqui chegar à final, e também de o Atlético e o futebol paranaense entrarem no seleto grupo dos campeões, ao qual pertencem paulistas, cariocas, gaúchos e mineiros. Pelo menos, por enquanto.
