Com um atraso de mais de duas horas, o time do Libertad (Paraguai) desembarcou às 21h15 de ontem no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. A equipe vem confiante e embalada para o confronto contra o Paraná, pois ocupa a vice-liderança do torneio Apertura – campeonato nacional do Paraguai. Na última partida venceu o Tacuary por 2 a 0.
Alguns rostos do Libertad são bem conhecidos dos brasileiros. O ex-lateral-direito do Grêmio e Palmeiras, Arce, é atualmente auxiliar-técnico da equipe paraguaia. Ele explicou que o Libertad tem quase a mesma base do time que chegou às semifinais da Copa Libertadores no ano passado – desclassificado pelo Internacional (RS) – e que o conjunto é a principal arma da sua equipe. ?É um time que está acostumado com tipo de jogo (da Libertadores) porque tem jogadores com muita experiência. Vários deles já jogaram na seleção?, explicou Arce. Sobre o Paraná limitou-se a dizer que é um time forte, com o estilo do sul do País.
Outro conhecido é o colombiano Vladimir Marin, que jogou na lateral-esquerda do Atlético Paranaense.
O jogador disse que o Libertad conhece a maneira de atuar do Paraná e os jogadores que merecem um cuidado especial. Também destacou que será uma partida muito difícil. ?Um empate seria satisfatório e espero fazer um bom jogo?, afirmou.
Maior respeito com o Paraná
O Libertad é um time relativamente experiente na disputa da Copa Libertadores se comparado ao Paraná Clube. Esta é a sétima vez que o time paraguaio disputa a competição, sendo que por duas vezes foi semifinalista.
O adversário do Tricolor é comandado pelo experiente Sérgio Markarian, que já treinou a seleção paraguaia, inclusive classificando-a para a Copa do Mundo de 2002.
O treinador enalteceu o futebol brasileiro e disse que o Paraná Clube faz parte desse contexto. Afirmou que tem o maior respeito pelo Tricolor paranaense e sabe que terá que enfrentar uma equipe muito difícil.
?O Paraná tem o mérito de jogar coletivamente muito melhor que outras equipes brasileiras. Não tem grandes valores individuais como times de São Paulo e Rio de Janeiro, mas tem jogadores muito bons também. Será uma partida muito igual, com equivalência de forças?, explicou.
Markarian contou que tem esperança de alcançar um bom resultado, mas encarando o adversário com muito respeito. Perguntado se um empate seria esse bom resultado, respondeu: ?Se for 5 a 5 é sim (um bom resultado). Zero a zero, não?. Demonstrando muita cordialidade junto aos repórteres, o treinador disse brincando que não iria adiantar informações sobre a formação de sua equipe.
