O inglês Lewis Hamilton viveu um dia agitado nesta sexta-feira em Montreal. O piloto da Mercedes, líder do Mundial na temporada, foi o mais rápido das duas sessões de treinos livres para o GP do Canadá, que será neste domingo, mas terminou as atividades de uma forma inusitada: no treinamento da tarde, aquaplanou o seu carro e sofreu uma leve batida na barreira de pneus.

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Já com o melhor tempo da segunda sessão de treinos livres antes da chuva começar a cair em Montreal, Hamilton foi para a pista quando o temporal ainda rondava o circuito de rua da cidade canadense. Mesmo em velocidade reduzida, mas com pneus intermediários, a Mercedes do inglês aquaplanou e sem conseguir parar o carro, bateu fraco na proteção de pneus.

O acidente não foi grave e Hamilton voltou aos boxes tranquilamente. Mas a direção teve que mostrar bandeira vermelha por causa do risco de acidente com o carro do inglês sendo retirado pelos comissários. Na volta da bandeira verde, a chuva ainda caía e ninguém quis se arriscar.

O inglês falou rapidamente sobre o incidente e reiterou o que disse o chefe da equipe, Toto Wolff, que queria os carros – dele e do alemão Nico Rosberg – na pista, mesmo sob chuva, para testar largadas. “Era como gelo. Não foi uma decisão minha sair, mas isso não vai nos prejudicar”, minimizou.

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Sobre o desempenho de sua Mercedes, Hamilton mostrou confiança. “Eu me sinto bem neste fim de semana. Bem no carro, o mesmo da última corrida. E também nos ‘long-runs’. Espero que consiga continuar assim e conseguir o que estou mirando”, afirmou o piloto.

Já Rosberg alertou para a proximidade dos carros da Ferrari – do alemão Sebastian Vettel e do finlandês Kimi Raikkonen – no treinamento. “Aprendemos muito, com certeza. Andamos com pouco combustível e o pneu macio, difícil de aquecer os pneus. A Ferrari está perto. Ainda não falei com os meus engenheiros, então não sei quão perto estão e eles sabem quanto combustível, pneus eles têm, o que diz muito mais do que os tempos”, comentou o alemão.

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Vettel tenta ser mais realista e não imaginava outra coisa que não fosse a Mercedes na frente. “Qualquer outra coisa diferente disso seria uma surpresa. Mas não sabemos o que todos estão fazendo, combustível e essas coisas, então temos que tomar cuidado”, completou o piloto.