Melhor, impossível. Lewis Hamilton fez a pole position para o GP da Hungria e, de quebra, ainda ganhou um “escudo” dos mais desejáveis: seu companheiro de McLaren, Heikki Kovalainen, ficou com a segunda posição no grid. E será como “escudo” que o finlandês vai trabalhar hoje a partir das 9h de Brasília, durante as 70 voltas da 11.ª etapa do mundial de Fórmula 1.
É a primeira vez no ano que a McLaren faz uma primeira fila, e numa pista muito conveniente para isso. Em Hungaroring, como se sabe, ultrapassar é tarefa para mágicos. Como a Ferrari ficou para trás no grid, dificilmente haverá alguma surpresa nesta corrida. Se Hamilton largar bem, com Kovalainen na escolta, os dois só serão encontrados pelos rivais no pódio.
Quando se diz que a Ferrari ficou para trás, isso vale mais para o sonolento Kimi Raikkonen, apenas sexto no grid, e menos para Felipe Massa, que se esforçou muito e conseguiu a terceira colocação. Do lado limpo da pista, o brasileiro vai apostar tudo na largada para ganhar a posição de Kovalainen e tentar algo para cima de Hamilton. “Mas não vai ser fácil”, disse o ferrarista, vice-líder do campeonato com 54 pontos.
Massa terá a seu lado na segunda fila Robert Kubica, da BMW Sauber, responsável pela invasão de poloneses a Budapeste. Seus torcedores são maioria no autódromo da capital húngara, que não fica muito longe da Cracóvia, onde ele nasceu. Em quinto, a surpresa do dia: Timo Glock, da Toyota, que conseguiu a melhor posição de largada de sua carreira.
A Renault colocou seus dois pilotos entre os dez primeiros, fechando a classificação com Alonso em sétimo e Nelsinho Piquet em décimo. Resultado razoável, apenas, depois do bom desempenho apresentado em todos os treinos livres. Rubens Barrichello, com a claudicante Honda, parte apenas da 18.ª posição.
Hamilton fez a décima pole de sua carreira, quarta neste ano.
“Meu carro está fantástico”, comemorou. “Acho que temos tudo para repetir o que fizemos na Inglaterra e na Alemanha.” O piloto busca sua terceira vitória seguida. Se conseguir, o título de 2008 começa a ser pintado de prateado. A não ser que a Ferrari encontre alguma solução mágica para reagir.
