Emprestado pelo Al Jazira, dos Emirados Árabes Unidos, até apenas o meio do ano, o atacante Fernandinho pediu para não entrar em campo domingo passado, contra o Criciúma, para não fazer o seu sétimo jogo pelo Atlético Mineiro no Brasileirão. Afinal, se jogasse, não poderia defender outro clube na competição.

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O presidente Alexandre Kalil não gostou da atitude e, nesta terça-feira, pelo Twitter, perdeu a compostura. “Resolvi. Fernandinho, siga a sua vida! “Tchau e bença”, escreveu o dirigente, insatisfeito.

O clube árabe pede cerca de R$ 12 milhões, o Atlético não quer pagar, e Fernandinho, se entrasse em campo mais uma vez pelo clube, fecharia todo o mercado brasileiro para ele. O técnico Levir Culpi compreendeu, assim, a decisão do atacante.

“O jogador era titular, mas tinha o problema que é o término do contrato daqui dez dias. Fica uma situação muito complicada. Se ele jogasse, não podia se transferir. O jogador tem que pensar na possibilidade de fazer um novo contrato. Então dá para entender. Ele entendeu o lado da diretoria também”, disse Levir.

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O treinador, porém, não quis se indispor com Kalil. “Técnica e juridicamente, ele teria que entrar em campo. Então, ficou uma situação que eu não queria estar na pele dele nem do presidente.”

Levir também comentou a contratação de Maicossuel, meia que defendeu o Palmeiras e estava na Udinese. “Jogador muito ofensivo. Pode, quem sabe, ser melhor que ele (Fernandinho).Tem característica diferente, mas joga pelos lados do campo também. Tem uma objetividade muito grande. É um jogador agudo”, elogiou. O reforço chega em definitivo.

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