Após a conquista do vice-campeonato do Grand Prix, no último domingo, a seleção brasileira feminina de vôlei volta agora as atenções para a disputa do Mundial, que acontecerá entre os dias 29 de outubro e 14 de novembro, no Japão. A grande preocupação para o torneio fica por conta de Mari, que sofreu uma entorse no joelho direito, e Paula Pequeno, que fraturou o tornozelo esquerdo.

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“Ficar sem jogar é horrível. No jogo contra os Estados Unidos, que perdemos no tie-break, fiquei bem nervosa. Queria ter condições de entrar e tentar ajudar a equipe”, declarou Mari, que tinha se machucado na partida anterior do Grand Prix, diante da Polônia. “Fiquei muito mais nervosa sem poder jogar. Fora de quadra, me sinto impotente. Não há nada que eu possa fazer para ajudar a equipe. Mas me preocupei em manter a tranquilidade e em não deixar que a contusão interferisse nas boas energias para as meninas”, disse Paula Pequeno, que sofreu a lesão justamente contra as norte-americanas.

Assim, sem poder contar com as duas jogadoras, muito importantes no esquema do técnico José Roberto Guimarães, a seleção brasileira bateu a China no encerramento do Grand Prix, no último domingo, quando fez 3 sets a 0. Apesar da vitória na última rodada, o Brasil garantiu a medalha de prata, já que os Estados Unidos venceram o Japão e levaram o ouro.

A gravidade da lesão de Mari ainda é desconhecida – fará novos exames quando a delegação voltar ao Brasil -, enquanto Paula Pequeno deve ficar de fora por um período de quatro a seis semanas. Para terem condições de jogo, as duas jogadoras terão de correr contra o tempo para, além da recuperação, entrarem em forma rapidamente.

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“Já estamos bem perto do Mundial. Vou me dedicar para voltar o quanto antes. Tenho um bom histórico de recuperação. Espero que possa retornar antes do tempo previsto e chegar em condições de jogar o campeonato”, afirmou Paula Pequeno.

No Japão, a seleção feminina terá a chance de conquistar pela primeira vez o título do Mundial. As brasileiras, vice-campeãs em 1994 e 2006, estão no Grupo B da competição, que será disputado em Hamamatsu, ao lado de Holanda, Quênia, Porto Rico, República Checa e Itália.

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