Uma série de lesões coloca em xeque o desempenho do Paraná Clube. E justamente num momento crítico da Série B. Caminhando no fio da navalha – ainda alimentando o sonho de aproximação do G4, mas precisando de pontos para se afastar da ZR -, o Tricolor encara amanhã, às 21h, no Bruno José Daniel, o desesperado Santo André.
O técnico Marcelo Oliveira terá que mexer no time, mas ainda depende do departamento médico para saber com qual intensidade as alterações ocorrerão. Os problemas começam pela defesa. Irineu não foi liberado pelo departamento médico e se junta a Alessandro Lopes como desfalque certo.
Para piorar, Diogo – que vinha atuando improvisado na zaga – está suspenso. Sem o trio, resta a Marcelo Oliveira escolher entre Diego Correa e Juan para formar o setor com Tiago e Luís Henrique.
Uma decisão não tão simples, diante do último desempenho de Diego Correa (frente ao Figueirense). Porém, o técnico tem ainda que levar em conta o fato de Juan sequer ter estreado com a camisa tricolor.
Um pouco mais à frente, nova dificuldade: Chicão, suspenso, deve dar lugar a Luiz Camargo. Só que Marcelo Oliveira ainda não sabe se poderá contar com o ala Murilo.
O jogador sentiu um desconforto muscular ainda no primeiro tempo da partida contra a Ponte Preta. Poupado dos treinos de sábado e domingo, ele será reavaliado hoje pela manhã, mas a princípio enfrenta o Santo André. Senão, as opções seriam Paulo Henrique ou Jefferson.
Nesta maré de desfalques, o Paraná mais uma vez não terá Rodrigo Pimpão. Com uma contratura na coxa – sofrida em Ipatinga – o meia-atacante fica pelo menos mais uma semana “no estaleiro”.
E, para completar a colcha de retalhos, Marcelo Oliveira torce pela recuperação de Anderson Aquino, que sofreu uma lesão no ligamento patelar do joelho frente à Macaca. “Estou em tratamento intensivo e acredito que vai dar”, disse Aquino, esperançoso.
O atacante será reavaliado hoje pela manhã, pois logo após o almoço a delegação segue para São Paulo. Caso Anderson Aquino seja vetado, Leandro Bocão e Somália são as opções para formar o ataque com William.
“É ruim, pois quebra aquela continuidade que estávamos tentando dar ao time. Mas faz parte de uma competição longa como esta Série B. Cabe à comissão técnica dar confiança àqueles que vão entrar em campo”, arrematou Marcelo Oliveira.