A seleção brasileira feminina de basquete sofreu um desfalque para o Mundial da Turquia. Nesta segunda-feira foi anunciado o corte da ala-pivô Sassá, do Santo André, que sofreu um entorse no joelho esquerdo e não vai se recuperar a tempo de defender o Brasil na competição. De acordo com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB), ela foi dispensada e vai se tratar na equipe.

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Agora Zanon trabalha com um grupo de 13 atletas e precisa fazer mais um corte. A atleta dispensada, ainda de acordo com a CBB, será comunicada na tarde desta terça-feira, na véspera do fechamento das inscrições.

Entre as garantidas no grupo está a armadora Adrianinha, de 35 anos, atleta mais experiente do elenco e titular da armação. “É uma honra passar a minha posição para meninas com tanto potencial. Eu também aprendo muito com a juventude delas. Procuro passar a seriedade dos treinamentos, a valorização que devemos ter em usar a camisa da seleção e a importância de estar representando uma nação”, comenta a jogadora.

Exceção a ela, à pivô Érika (32) e à ala Jaqueline, todas as demais jogadoras do grupo têm 26 anos ou menos. Das 13 jogadoras que seguem treinando, oito não completaram 24 anos ainda. “O principal que converso com elas é essa oportunidade que estão tendo e que eu também tive quando comecei na seleção. É o primeiro passo de uma nova geração, pois são elas que vão ocupar esse lugar nos próximos anos”, analisa Adrianinha.

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O Brasil estreia no Mundial Feminino diante da República Checa, no dia 27, em Ancara. Depois, na mesma cidade, joga contra Espanha e Japão. Os três primeiros colocados de cada chave avançam à próxima fase, com o líder de cada grupo passando direto às quartas de final.