Léo atingirá a marca histórica de 400 jogos com a camisa santista nesta quinta, contra o Oeste, na Arena Barueri. Jogador mais vitorioso do grupo atual, com seis títulos nas duas passagens pela Vila Belmiro, aos 36 anos de idade ele não teme a concorrência proporcionada pela chegada do uruguaio Jorge Fucile (atua nas duas laterais), pela quase certa contratação de Gerson Magrão e a promoção do garoto Paulo Henrique.

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“Eu sou o ‘vale a pena ver de novo’. Quando cheguei ao Santos em 2000 era para ser o reserva de Rubens Cardoso, mas três dias depois estreei contra o Palmeiras. Todo ano é a mesma história. Falam que estou velho e que vou perder o lugar no time, mas acabo jogando”, afirma Léo, que por pouco não perdeu a posição para Durval na decisão do Mundial do Japão, em dezembro passado.

Apesar de ser o jogador mais velho do elenco santista, Léo diz que se sente muito bem e prefere não adiantar o que vai fazer depois do encerramento do seu contrato, em dezembro. Uma das possibilidades é mudar de posição, como aconteceu com dois ex-laterais santistas, o capitão Carlos Alberto, que se tornou zagueiro nos últimos anos de carreira, e Zé Carlos, que saiu da esquerda e foi para o meio-de-campo.

“Ainda não conversei com Muricy (Ramalho) sobre isso, mas é uma ideia. No meio não é preciso correr tanto quanto na lateral. Mas, primeiro vamos ver o que vai acontecer no restante do ano”. E mais para frente seu sonho é se tornar dirigente, talvez presidente do Santos. “Técnico eu não quero ser. É desgastante demais”.

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Léo tem consciência de que já não unanimidade. Parte da torcida tem criticado o seu futebol e o fato de passar por muito tempo no departamento médico, mas ele não se abala. “Eu nunca tive problema com o torcedor e encaro as críticas com naturalidade. Isso faz parte da carreira do jogador e não vai mudar a minha maneira de pensar e encarar as coisas”.