Com o Cruzeiro seriamente ameaçado pelo rebaixamento, o zagueiro Léo afirmou nesta quinta-feira que poderá fazer um sacrifício extra para estar em campo no jogo contra o Ceará, no próximo domingo, em Fortaleza, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. O jogador sofreu um estiramento na coxa esquerda e, na última sexta, o departamento médico do clube mineiro havia estabelecido um prazo mínimo de dez dias de recuperação, mas o atleta conseguiu acelerar este processo para voltar a atuar antes do previsto.
“Tive uma boa recuperação, eu costumo me recuperar rápido de lesões. Sabemos que tem um protocolo a ser seguido, mas nessa situação temos que acelerar para poder ajudar o time. Vamos ver a reação do músculo amanhã (sexta-feira) e faremos tudo que for possível para estar em campo neste final de semana”, afirmou o jogador.
Caso Léo se recupere a tempo de jogar no domingo, o técnico Vágner Mancini poderá contar com força total à disposição no elenco. O treinador também terá o retorno dos zagueiros Victorino e Naldo, que cumpriram suspensão na rodada passada, na qual o volante Leandro Guerreiro foi improvisado na zaga no empate por 1 a 1 com o Atlético-PR.
E Léo ressaltou que este momento é de superação para os atletas do Cruzeiro, lembrando que este duelo com o Ceará terá um peso muito grande, pois trata-se de um rival direto na luta contra o rebaixamento. Para completar, na rodada final a equipe enfrentará o arquirrival Atlético-MG. “É uma decisão, todo mundo sabe disso e tem consciência. Todos os jogadores estão concentrados e focados nessa decisão, que tem muita coisa envolvida. É um jogo que vai definir muita coisa e tudo vale nessa hora. Estou voltando de lesão, tomando os cuidados necessários, mas vamos fazer o possível para fazer o melhor em campo”, acrescentou.
O volante Fabrício, por sua vez, também ressaltou nesta quinta o caráter decisivo do confronto de domingo para o Cruzeiro. “Temos que ir para lá (Fortaleza) pensando em somar ponto. A gente sabe que não pode perder. Vamos tentar a vitória a todo o custo, assim como o Ceará, mas não podemos perder, senão, temos que ver outros resultados, fazer contas. Todo mundo está cansado de saber. Eu mesmo virei jogador para não estudar muito (risos), odiava matemática. Então, o negócio é ganhar. Vamos para lá com este pensamento”, enfatizou.