Leitor da Tribuna desde a sua infância, o advogado Henrique Cardoso, 44 anos, viveu um dia de editor na redação na véspera do 58º aniversário do jornal da galera. O leitor, que não esconde sua paixão pelo Atlético, esteve presente desde a reunião de fechamento da edição de hoje do jornal, até o acompanhamento da produção das matérias, do trabalho dos editores e do fechamento das páginas que fazem da Tribuna um dos jornais mais lidos do Paraná.
“Leio a Tribuna desde o final da década de 70. Meu pai sempre teve o costume de ler os jornais e eu e meus irmãos o acompanhávamos. Sempre lia as principais colunas, como a do Darta (Triboladas), que tem até hoje. Mas sempre acompanhei mais o futebol. Hoje a Tribuna tem o projeto diferenciado junto com a rádio 98FM, que deixa tanto os leitores, quanto os ouvintes muito bem informados”, disse Cardoso.
O advogado, depois de trabalhar o dia inteiro no seu escritório de advocacia, se reuniu juntamente com toda a equipe de editores para a reunião de fechamento do jornal que iniciou às 18h40. Primeiramente, o diretor de redação, Rafael Tavares, explicou toda a operação da equipe de jornalismo para que a Tribuna chegue sempre com as melhores informações até as mãos do leitor.
Depois disso, comandados pelos chefes de redação Armindo Berri e Miguel Andrade, os responsáveis por todas as editorias passaram para o grupo os principais assuntos de cada e que poderiam render uma manchete para a capa da Tribuna. Henrique, participativo desde os primeiros assuntos, opinou em algumas pautas e também ajudou a escolher os assuntos mais relevantes que foram parar para a capa do jornal da galera.
Enquanto a reunião acontecia entre os editores e contou com a visita ilustre de Cardoso, o restante da redação continuou trabalhando continuamente na apuração das principais matérias do dia. O advogado opinou sobre as manchetes escolhidas por toda a equipe de editores e chefes de redação.
Lineu Filho |
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Henrique deu palpite na reunião de fechamento pra definir a manchete. |
“O perfil da Tribuna é esse. Tem que ter na capa futebol e sangue, se não o jornal do dia não vai vender. Acompanhei atentamente os principais assuntos do dia e concordei com as escolhas do pessoal. Tinha entrado em uma redação há muito tempo e imaginava que era realmente desse jeito que acontecia o fechamento do jornal”, acrescentou.
Depois da reunião de fechamento, Henrique Cardoso acompanhou um pouco do trabalho dos repórteres, que por volta das 19h20 estavam fechando as suas matérias para entrega-las aos seus editores. O advogado acompanhou ainda o trabalho dos editores e da equipe de paginação, responsável pela diagramação da Tribuna.
“Achei muito bacana e acredito que com toda essa tecnologia, quem trabalha em uma redação tem a sua vida facilitada. Só não tive muita facilidade em entender a questão do fechamento do material, pois é um pouco complexo essa questão de como os textos chegam até os editores e depois são enviados à diagramação e, no meio disso, como os repórteres já sabem o quanto precisam escrever. De um modo geral foi muito bom poder viver esse tempo e saber como as coisas ocorrem na redação da Tribuna”, arrematou Cardoso, que deixou um texto sobre sua experiência.