O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, fez um pronunciamento nesta segunda-feira antes da apresentação do zagueiro Lugano e condenou a confusão causada por membros da torcida organizada durante jogo do time na Copa São Paulo de Futebol Junior, no último domingo, em Mogi das Cruzes. O dirigente lamentou o episódio, sem dar detalhes de providências da diretoria.
“O evento ocorrido na noite de ontem (domingo) em Mogi das Cruzes nos obriga, a mim, pessoalmente, e ao São Paulo, manifestar o desagrado, a nossa insatisfação e o repúdio às ocorrências agressivas”, afirmou. Durante a vitória por 4 a 0 sobre o Rondonópolis, alguns torcedores tentaram entrar no estádio Nogueirão, que já estava lotado, e causaram confusão com a polícia. Houve vandalismo contra carros de autoridades e instalações do local, além de pessoas feridas.
A confusão fez a Federação Paulista de Futebol (FPF) decidir cobrar ingressos para o próximo jogo do São Paulo, contra o Flamengo, pelas quartas de final. “Acabei de receber a informação da presidência da FPF que o nosso próximo jogo será em Barueri, o que nos assegura mais segurança”, disse Leco. Na Arena Barueri o São Paulo realizou outras partidas pela mesma competição e segundo o dirigente, apesar do público ter chegado a 12 mil pessoas, não houve problemas.
Leco explicou que a confusão em Mogi das Cruzes pode ser explicada por fatores como a entrada livre e a falta de outras competições em que o time profissional está em disputa. “Mogi das Cruzes não é um local que recebe jogos do São Paulo com frequência, mas é uma cidade que tem muitos torcedores. A falta de outras partidas para distribuir atenções também fez com que o torcedor fosse para lá”, afirmou.
Segundo o presidente, mesmo membros da torcida organizada reprovaram a atitude causada por alguns associados responsáveis pela confusão. “Infelizmente uma minoria que não tem a representatividade da torcida do São Paulo causou o incidente”, comentou.