O astro da NBA Lebron James criticou nesta terça-feira o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na opinião do novo reforço dos Los Angeles Lakers, o mandatário do país tem “utilizado o esporte para dividir os cidadãos”.

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“Estamos em uma situação agora, nos Estados Unidos, onde toda a questão racial foi intensificada. Acho que nosso presidente está tratando de nos dividir. O que tenho percebido é que nos últimos meses ele tem utilizado o esporte para nos dividir e isso é algo que não consigo entender”, disse em entrevista à emissora CNN.

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O comentário foi uma resposta do jogador às críticas feitas por Donald Trump aos jogadores negros da liga de futebol americano (NFL). Alguns atletas têm se ajoelhado durante o hino nacional, sempre executado antes das partidas.

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A atitude é um protesto contra a violência policial contra negros nos EUA. Trump postou no Twitter que “se ajoelhar não tem nada a ver com a raça. É sobre respeito pelo nosso país, pela nossa bandeira e pelo nosso hino. A NFL deveria respeitar isso”, escreveu.

O presidente norte-americano sugeriu ainda que os donos das equipes passem a multar atletas que tiverem tal atitude. Lebron se indignou. “Não dá para ficar calado e não dizer nada diante do que ele está fazendo”, afirmou.

Para o jogador de basquete o esporte tem sempre o caráter de união. “Graças ao basquete tive a oportunidade de conviver com brancos pela primeira vez”, disse. Lebron tem diversas ações sociais na tentativa de diminuir a desigualdade social no país. Recentemente inaugurou uma escola pública voltada a crianças com pouco recursos em sua cidade natal em Akron, no estado de Ohio.

Ainda à CNN, ele afirmou que nunca se sentaria para conversar com Trump, algo que faria com o ex-presidente Barack Obama. As críticas feitas agora não foram às primeiras ao atual mandatário dos Estados Unidos. Em agosto do ano passado, Lebron disse que Trump era um imbecil.

Na ocasião, o armador Stephen Curry, do Golden State Warriors, disse que não iria à Casa Branca ser recepcionado pelo presidente. Trump, então, rebateu a provocação e afirmou que iria retirar o tradicional convite feito aos times campeões de ser recepcionado pelo mandatário do país.