São Paulo – O empate diante do Vasco por 1 a 1 fez estragos no, até então, confiante Corinthians. Um verdadeiro efeito dominó. Causou insônia em Emerson Leão na quarta-feira e o fez dar uma bronca geral no elenco ontem. A dura gerou treino em alta tensão, com jogadas ríspidas. Acabou instalando a ?Corte do Rei Leão? no Parque São Jorge. Paulo Almeida, expulso do coletivo, será ?julgado? pelo técnico e pode ?pegar alguns jogos de gancho?.

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?Ele foi expulso por maldade. Eu interpretei, como árbitro, e esta acabou sendo minha vingança. Já havia dito para parar as jogadas, sem agressividade?, justificou Leão, sobre a entrada do volante em Roger. ?Ele será julgado e vamos ver se pega uma ou duas partidas?, seguiu, não admitindo violência e brigas entre os companheiros. ?Temos muitos atletas explosivos. É melhor acalmar, para que não entrem em choque ou atritos?, disse. ?Peço para, ao invés de serem agressivos, se tornem vítimas do futebol principalmente nas partidas.?

O longo coletivo de ontem -mais de uma hora de duração -foi uma verdadeira guerra. Além do lance citado, Marquinhos deu cotovelada em Rafael Moura, Ramon entrou duro em Roger e Paulo Almeida se atracou com Carlos Alberto. O meia também quase saiu, ao chutar uma bola, com raiva, no alambrado. ?Ele me disse que na próxima eu ia para o chuveiro. Respondi, sim senhor?, revelou Carlos Alberto.

?Falei para o Carlos Alberto que na próxima ele iria embora. Ficou quieto.

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O Paulo Almeida, por ser boca – mole, é quem foi?, enfatizou o treinador. Realmente a falta do volante não teve tanta violência. Mas, retrucar a decisão do chefe, não pode.