Leão mantém Doni e espera Elano e Alex

Santos – Com Doni confirmado no time titular, apesar das críticas da torcida, o Santos enfrenta o Marília, hoje, às 16h, no Palestra Itália. Mas o técnico Emerson Leão ainda mantém duas dúvidas. O meia Elano e o zagueiro Alex estão se recuperando de contusão, mas devem jogar.

Afastado do time há duas semanas, por causa de uma entorse no tornozelo, Elano vai jogar pelo menos um tempo. “Ele está recuperado da lesão e pode atuar, não sei se iniciando ou terminando a partida. Vamos conversar antes”, adiantou Leão.

O mais provável é que o treinador mantenha o time com três atacantes: Basílio, Robson e Robinho. Assim, Elano seria uma opção para o segundo tempo. Mesmo porque, ainda precisa recuperar o ritmo de jogo. “Estou liberado, treinei e não senti nada. A dor que sentia em alguns movimentos ou pancadas não sinto mais”, revelou o jogador.

No caso de Alex, os médicos do clube ainda farão uma avaliação final neste sábado. O zagueiro sente dores no joelho esquerdo. “Vou tomar uma injeção depois para ver se melhoro um pouco”, contou o jogador. “O médico falou que vai melhorar bastante nas próximas horas e eu vou continuar o tratamento para estar bem melhor.” Caso Alex não posse jogar, Leão já escolheu seu substituto. Será Pereira.

Com relação a Doni, que falhou no gol do Guaraní-PAR, quarta-feira, pela Libertadores, e saiu vaiado da Vila Belmiro, Leão garantiu sua permanência no time titular. “Por enquanto, ele não tem motivo para sair”, afirmou o treinador. “O que aconteceu é que ele errou num gol e sofreu por isso.”

Liderança

Com 14 pontos, o Santos é o primeiro colocado do grupo 2 do Campeonato Paulista. E Leão sabe que uma vitória neste sábado praticamente classifica a equipe para a fase final. Mas alerta seus jogadores do perigo que terão pela frente. “O Marília é aquele time que tem o diferencial que todo ano acontece com uma equipe pequena do interior. Eles estão motivados e os resultados o credenciam para estar motivados”, disse o treinador santista.

Diego não admite que caiu de rendimento

Santos –

O futebol de Diego mudou depois da experiência frustrada no pré-olímpico disputado no Chile? O jogador não acha. Ele diz que aprendeu lições e está mais fortalecido para qualquer tipo de cobrança. “Talvez não tenha tido destaque em algumas partidas, mas meu futebol continua sendo o mesmo, não vejo uma caída de produção.”

Diego vem sendo substituído nas partidas, quando o técnico Émerson Leão procura mudar taticamente a equipe. O treinador tem uma visão a respeito do momento atravessado pelo meia, um de seus principais jogadores. “Logicamente que ele está passando por uma fase de cobrança muito maior por todos e, por causa dessa cobrança, ele quer, involuntariamente, até mudar suas características.”

Leão prosseguiu. “A bola tem que sair mais rápida, mais solta e ele a carrega. Se perde a bola, vem a reação e aí complica.” E o treinador completou. “Às vezes o Diego quer mostrar que sabe fazer e não precisa fazer isso para mim, pois já sei que ele sabe.”

O meia não entrou em polêmica com o treinador. “O professor Leão está sempre mostrando aos jogadores o caminho mais fácil e esse é apenas um dos detalhes que preciso melhorar”, comentou. “Ele tem pedido bastante para eu chegar na área, tocar a bola e me apresentar na área”, disse, reconhecendo que às vezes participa da criação das jogadas, mas não da conclusão. “A presença na área é um dos pontos que ele me cobra e estou procurando fazer isso.”

A cobrança de que segura demais a bola não é nova na carreira de Diego, nem o fato de errar jogadas. “Estou acostumado, pois desde que jogo futebol sou um jogador de criação, que participa 80% ou mais das jogadas da equipe. Por isso, a tendência de quem participa mais é a de errar e acertar em maior quantidade.” Ele considera normal a cobrança que ocorre quando perde a bola. “Tenho consciência de que preciso aperfeiçoar meu futebol e isso vai acontecendo no decorrer do tempo.”

Mesmo admitindo que possa não estar rendendo o máximo, acha que sua fase atual é boa. “Não há qualquer problema, pois foi com esse futebol que cheguei no Santos e, se não fosse ele, não estaria onde estou.” Mais maduro desde que retornou da disputa do pré-olímpico no Chile, Diego revela que aprendeu bastante e está mais forte para receber qualquer tipo de cobrança e responsabilidade. E acha também que não há motivo para as críticas. “Somos líderes dos dois campeonatos importantes que estamos disputando.”

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