Segundo colocado do Paranaense, atrás do Maringá no saldo de gols, o Rio Branco é uma das surpresas da competição. Nos últimos anos, a equipe vinha brigando contra o rebaixamento.
A última boa campanha foi em 2006, quando chegou na quarta posição, caindo na semifinal justamente para o Paraná Clube – adversário de hoje (22), na Vila Capanema.
O empresário Marcos Amaral, parceiro do clube, acreditava no bom desempenho. “Montei o time e pago 100% os jogadores da Amaral. Quando cheguei, falei que colocaria o time na briga pelo título”.
Contra o Toledo, foi exaltado pela torcida. “No último jogo cheguei atrasado e a torcida estava me agradecendo. Quando desci abraçar os jogadores toda a torcida me ovacionando, reconhecendo o trabalho”, festeja.
Contente com a campanha, o presidente Thiago Campos destacou como será o time na reta final da primeira fase. “Lutando sempre, mesmo que não consiga o resultado positivo”, disse o mandatário. O goleiro Thiago Rodrigues, que defendeu o Paraná entre 2005 e 2013 reencontra o seu antigo clube e admite um sentimento diferente.
“É uma sensação nova pra mim. Tive uma história maravilhosa, tudo na minha vida foi graças ao Paraná, mas agora somos adversários e sou profissional. Quando o juiz apitar é 11 contra 11”, frisou o goleiro, que, assim como Amaral e o presidente, acha cedo colocar o Rio Branco como favorito ao caneco.
