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Leandro Vuaden nega ter tido informação externa ao anular pênalti para o Santos

O árbitro gaúcho Leandro Pedro Vuaden rechaçou nesta quinta-feira a suspeita de ter ocorrido interferência externa no lance em que voltou atrás em sua decisão após ter marcado um pênalti para o Santos na partida da última quarta, na Vila Belmiro, diante do Flamengo, válida pelas quartas de final da Copa do Brasil e vencida pelo time local por 4 a 2 (no agregado, o clube carioca se classificou para a semifinal do torneio pelo critério dos gols fora).

Em entrevista ao SporTV, Leandro Pedro Vuaden negou ter recebido informação do repórter Eric Faria, da TV Globo, sobre inexistência da falta cometida pelo zagueiro flamenguista Réver sobre o atacante Bruno Henrique, aos 40 minutos do primeiro tempo. O árbitro classificou a hipótese como injusta.

“É uma grande injustiça o que estão fazendo com um grande profissional e eu não admito isso em qualquer que for a área. E deixar bem claro para todos os desportistas, que amam o futebol como eu, que estou inserido neste processo e tenho a melhor das boas vontades. Procuro, dentro do que me é possível, com os recursos que eu tenho à minha disposição, e não são recursos eletrônicos, jamais recursos que vem de fora, tomar a melhor decisão durante uma partida. Que fique bem claro que não houve nenhuma interferência externa”, enfatizou o árbitro.

Leandro Pedro Vuaden admitiu que teve dúvidas na jogada e que se precipitou ao marcar a penalidade máxima para a equipe da casa. Mas para evitar o erro e confirmar a decisão, decidiu se consultar com o quarto árbitro.

“Eu venho em um deslocamento. Não tenho 100% da decisão, mas mesmo assim utilizo o apito de forma tardia e acabo assinalando o pênalti. Não estou 100% convicto, mas naquele ‘tomo a decisão, não tomo’, optei por tomar. Houve um protesto todo. Também estou com essa dúvida, e qual é o recurso que eu tenho à disposição, o que eu posso fazer para tentar adicionar alguma coisa (sobre se valer da opinião do auxiliar)?”, questionou Leandro Pedro Vuaden, que disse estar com a “consciência muito tranquila e sensação de dever cumprido”.

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