O atacante Leandro Bocão, até então titular absoluto do Paraná, acabou ficando no banco de reservas na última partida da equipe contra o Icasa (derrota por 3 a 0). O jogador não vê problema nenhum nesta situação e diz que segue trabalhando para recuperar a posição de titular. “Foi opção tática, o professor optou por colocar o Somália mais rápido ali na frente e eu entrei no segundo tempo”, disse.
Como está vivendo um período de jejum de gols, Bocão admite que tem que ser cobrado e espera superar esta fase ruim o mais rápido possível. “É tranquilo, acho que todo atacante tem que ser cobrado. Comigo não é diferente, tem que procurar aproveitar as oportunidades que surgirem para marcar pra tirar logo essa zica de vez”, afirmou o jogador.
Além disso, o atacante falou sobre o pênalti desperdiçado no jogo contra o Guaratinguetá, antes da equipe paulista abrir o placar, obrigando o Tricolor a arrancar um empate heróico: “Vamos continuar treinando, tive essa infelicidade de errar o pênalti contra o Guaratinguetá, mas a gente tem trabalhado bastante pra voltar a ter confiança e poder acertar as penalidades”.
Sobre a partida de sábado, contra o Náutico, líder da Série B, na Vila Capanema, Leandro Bocão pensa em apenas um resultado: vitória. “É o momento de voltarmos a ganhar, já que a gente vinha bem antes da Copa e depois não mostramos mais a que viemos. Nada melhor do que pegar o líder em casa para buscar os três pontos”, disse o atancate.
Depois do Timbu, o Tricolor recebe o rival Coritiba, também na Vila. Para estes dois jogos em casa, a expectativa do atancante é de somar seis pontos, que recolocam o Paraná no G4. “Motivação tem que ter a todo instante. Na Série B você tem que estar somando pontos sempre, e nosso objetivo nesses dois jogos em casa é somar seis pontos”, explicou Bocão.
Falando da crise financeira que o Paraná vive atualmente, o jogador revelou que quase todas as dívidas já foram quitadas, mas disse que isso não pode interferir no rendimento da equipe dentro de campo: “Foi quitada, mas ainda tem alguma coisa pendente. Mas a gente tem que esquecer isso, porque estamos deixando a desejar dentro de campo”.