Parentes e amigos do jornalista e presidente da Federação Paranaense de Futebol de Salão, Jorge Kudri, foram dar o último adeus a ele ontem no Cemitério Água Verde. O enterro aconteceu por volta de 10h. Kudri, 65 anos, foi o principal dirigente da história do futsal paranaense.

A federação vai ficar sob o comando de Firmino Dias Lopes, vice de Kudri. Lopes comentou que pela qualidade da administração de Kudri, a idéia é seguir o mesmo padrão. “Vamos continuar na mesma linha. Não se muda uma vírgula”, afirmou, contando que o presidente e amigo pessoal conheceu o futsal, na época futebol de salão, em 1955, quando trabalhava no jornal Paraná Esportivo. “Depois disso ele começou a se envolver com o esporte e se tornou técnico, dirigindo os principais clubes da época, como o Silva Jardim, Talismã, Ferroviário e Círculo Militar”, contou. Lopes lembrou que na década de 60 Kudri começou a se envolver na área administrativa, sendo conduzido à presidência da federação por aclamação, em 1971, após a renúncia de Mário Barros, em 1970. “Ele mudou o futebol de salão. Tudo que o Paraná tem hoje se deve ao Kudri. A história do esporte no Estado se divide em antes e depois dele”, afirmou, destacando que uma das grandes conquistas do presidente foi a sede própria da federação.

Objetivo

O presidente da Associação dos Cronistas Esportivos do Paraná (Acep), Osvaldo Tavares de Mello, o Vadico, contou que sempre foi muito amigo de Kudri. “Ele era uma pessoa extremamente correta, de poucas palavras e muito objetivo”, contou. Vadico destacou que mesmo tendo sido o homem que revolucionou o futsal no Paraná, Kudri nunca foi de se vangloriar. “Ele não dizia vou fazer ou fui eu quem fiz. Ele ia lá e fazia”, ressaltou, destacando que pela competência administrativa de Kudri, públicos dos jogos de futsal no Paraná, principalmente na região Oeste, chegam a ser maiores que de jogos de futebol profissional.

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