A possibilidade de Robert Kubica voltar a competir na Fórmula 1 parece ser real. Nesta quinta-feira, a Renault anunciou que o polonês vai realizar um segundo teste privado, dessa vez com a intenção de avaliar a sua capacidade para um possível retorno às corridas.

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No início de junho, Kubica encerrou um hiato de seis anos sem pilotar um carro da Fórmula 1 ao participar de um teste com o bólido de 2010 da então Lotus, hoje Renault, no circuito de Valência. O treino vai se repetir, agora no circuito de Paul Ricard, em data ainda a ser determinada para “avaliar extensivamente suas capacidades de pilotagem”, segundo revelou a Renault.

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“Ainda há muitos obstáculos para ele superar, e ele sabe melhor do que qualquer outra pessoa que somente seu desempenho determinará se ele pode voltar a ser um piloto profissional”, disse o chefe da equipe Renault, Cyril Abiteboul, explicando que o próximo teste com Vettel terá um peso bem diferente em comparação ao primeiro, quando completou 115 voltas.

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“Enquanto o primeiro dia de testes em Valência não foi mais do que deixar Robert se reencontrar com a sensação de pilotar novamente, este segundo teste será para avaliar suas capacidades de retornar ao mais alto nível de competição. Esta é uma nova fase em sua jornada pessoal e profissional e estamos orgulhosos de apoiá-lo com a cessão da nossa infraestrutura em Paul Ricard, que é adequada para pilotos profissionais e não profissionais”, acrescentou o dirigente.

Kubica sofreu um grave acidente de rali às vésperas do início do campeonato de 2011 da Fórmula 1, tendo machucado a mão, o que impediu a sua participação naquela temporada. O acidente interrompeu abruptamente a carreira do polonês, que conquistou uma vitória, em 2008, no GP do Canadá, pela Sauber. Kubica disputou 76 corridas na categoria entre 2006 e 2010.

Após longa recuperação das lesões na mão, com várias cirurgias, o polonês voltou ao automobilismo em 2013 em provas de rali. Em abril deste ano, ele realizou seu retorno aos monopostos ao pilotar um carro da GP3, na Itália. Agora existe a possibilidade de viabilizar o seu retorno à Fórmula 1.