Passada a pressão inicial e a intensa cobrança da fase de grupos, a França agora almeja chegar longe nesta Copa do Mundo. É o que diz o zagueiro Laurent Koscielny, que espera derrotar a Nigéria nesta segunda-feira, em Brasília, e sair do estádio Nacional Mané Garrincha com a vaga nas quartas de final.

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“Já conseguimos (passar da primeira fase). Agora o objetivo é chegar o mais longe possível”, disse o defensor do Arsenal, que está em sua primeira Copa, não tendo participado, portanto, da campanha de 2010, quando uma crise no elenco afundou a seleção na primeira fase.

Reserva, o jogador de 28 anos pode ser o substituto de Mamadou Sakho, atleta do Liverpool, que tem sentido dores na coxa esquerda e virou dúvida para a partida contra os africanos. Apesar disso, ele também não está 100%. Segundo o próprio atleta, uma tendinite o incomoda “há dois ou três meses”, o que o tira regularmente de alguns treinos durante a semana, mas todos “estão deixando de lado essas pequenas preocupações físicas para dar o máximo”.

“Somos quatro zagueiros centrais; nos falamos muito e há um ambiente muito bom”, afirmou Koscielny, que é a primeira opção – a outra é Eliaquim Mangala – para substituir Sakho e formar a dupla de zaga com Varane.

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De acordo com o próprio Koscielny, enquanto Sakho “é muito mais físico”, seu forte é a “leitura de jogo e a interpretação”. Apesar disso, o zagueiro concordou que tem um histórico significativo de pênaltis cometidos, embora tenha um discurso consciente de que precisa se controlar. “As pessoas pensam que estou louco; é certo que tenho esse excesso de energia e sei que tenho que canalizá-lo melhor”, ponderou, acrescentando que não liga para as críticas. “Para mim, o mais importante é fazer o que mais gosto em todo o mundo: jogar futebol”.