Vencedores da Volta da Pampulha, disputada no último dia 7, os quenianos Nicholas Koech e Nancy Kipron chegaram a São Paulo nesta semana como favoritos para a disputa da São Silvestre, no dia 31. Os dois têm grandes chances de repetir o domínio mostrado pelo país no ano passado, quando os vencedores foram Robert Cheruyot e Alice Timbilili.
Há mais de um mês no Brasil, Koech sabe, porém, que não encontrará facilidades para ter um bom rendimento em São Paulo. “Sei que a São Silvestre tem adversários muito fortes e não será nada fácil”, disse o atleta de 26 anos, que é irmão de Pamela Chepchumba, vice-campeã da Meia-Maratona do Rio de Janeiro e que também participará da São Silvestre.
Um de seus rivais é o conterrâneo Kiprono Mutai, que foi o vice-campeão da Volta da Pampulha, em Belo Horizonte, chegando apenas dois segundos atrás de Koech. “Meu objetivo é chegar ao pódio, treinei o ano inteiro esperando este momento”, contou o corredor.
Nancy Kipron, por sua vez, havia vencido a prova mineira também em 2007 e por isso aparece como uma das principais favoritas a brilhar também em 31 de dezembro. “Sei que o percurso da São Silvestre é bem mais difícil que o da Pampulha”, disse a corredora de 29 anos. “Porém, gosto de provas duras”.
Brasil e Quênia dividem a posição de maiores vencedores da história da fase internacional da São Silvestre, com 10 vitórias para cada país. A São Silvestre deve reunir 20 mil participantes no último dia do ano, e oferece um prêmio de R$ 25 mil ao vencedor, além de um bônus de R$ 20 mil em caso de quebra de recorde da prova – no masculino, desde 1995 nas mãos do queniano Paul Tergat, com 43min12s, e no feminino, com Hellen Kimayio, 50min26s, em 1993.