Ao bater o XV de Piracicaba por 2 a 1, na noite desta quarta-feira, fora de casa, o Palmeiras acumulou a sua sexta vitória em seis jogos no Campeonato Paulista e já começa a merecer o rótulo de “time a ser batido” nesta edição da competição. E o discurso do técnico Gilson Kleina após o novo triunfo deixou claro que sua equipe virou uma referência para outros clubes, embora ele admita que é preciso seguir exibindo força na continuidade do torneio.
“Precisamos manter esse ritmo. Querendo ou não, o Palmeiras passa a ser equipe modelo porque sabem que temos a marcação forte. Estamos conseguindo colocar intensidade de jogo, e tem o desgaste que é natural. Conseguimos um número de vitórias importante. Primeiro queremos a classificação no grupo e, se a gente conseguir fazer a melhor campanha, teremos a condição de fazer os jogos decisivos dentro de casa na próxima fase”, ressaltou o treinador, destacando também que “agora não resta a menor dúvida de que os adversários vão estudar mais, se comportar de outra maneira” diante da equipe alviverde.
O Palmeiras fez 13 gols e tomou apenas três em sua excelente campanha neste início de Paulistão, fato que o deixa disparado na liderança do Grupo D, com 18 pontos, seis à frente do vice-líder Bragantino. E, para o comandante, a razão principal para este desempenho é a força do conjunto palmeirense e o comprometimento do time em sempre jogar com raça.
“Temos de jogar juntos, a verdade é essa. Nunca trazemos (para campo) o retrospecto, a gente vem para fazer o melhor e buscar a vitória. Isso é mérito da entrega desse grupo. Não é porque ganhamos o clássico (contra o São Paulo) que viemos relaxados. Estamos levando três pontos importantíssimos para a sequência e já temos de pensar no Audax, que é outra equipe muito forte”, disse Kleina, se referindo ao duelo deste domingo, às 17 horas, no Pacaembu, pela sétima rodada do Paulistão.