Kleina defende Bruno e respalda goleiro no Palmeiras

Depois de ver Bruno falhar de forma bisonha no lance que resultou no primeiro gol do Tijuana na derrota por 2 a 1 para o time mexicano, na última terça-feira à noite, no Pacaembu, o técnico Gilson Kleina saiu em defesa do goleiro e evitou crucificá-lo pelo erro que pesou para a eliminação do Palmeiras da Copa Libertadores.

O treinador lembrou que o jogador teve boa atuação no confronto de ida das oitavas de final, no México, onde garantiu o empate por 0 a 0 com boas defesas, e respaldou a continuidade do atleta na equipe titular do Palmeiras.

“No primeiro jogo o Bruno foi o melhor jogador nosso. A gente poderia ter vindo com uma derrota de lá se não fosse a atuação do Bruno. Então é vida que segue, nós erramos ali, precisamos avaliar com mais atenção, mas pode ter certeza de que ele está muito chateado com a situação e isso não tem nada a ver o futuro dele. Ele tem a minha confiança. Será o nosso goleiro e não vai mudar a sua situação por isso”, disse Kleina, para depois enfatizar: “Não vamos achar que em um momento difícil iremos denegrir a imagem dele”.

O comandante lembrou que o time irá tirar lições da eliminação na Libertadores e já precisa começar a focar a Série B do Campeonato Brasileiro, na qual estreará no próximo dia 25, contra o Atlético-GO, em Itu.

“Erramos, em uma partida decisiva os detalhes são importantes. Temos que assumir os erros, levantar a cabeça e corrigir os erros. A gente sabe que agora temos de se preparar de uma outra forma, aprender com os erros. Hoje (terça-feira) decepcionamos o nosso torcedor, que encheu o estádio, e não fizemos aquela apresentação que merecíamos. Era um jogo de paciência, que tínhamos de jogar por uma bola, e essa paciência talvez nós não tivemos”, reconheceu.

Kleina ainda evitou culpar a arbitragem pela eliminação palmeirense, mas lamentou o fato de que um pênalti claro sobre Wesley não foi marcado no jogo de ida com o Tijuana e ainda houve um gol foi mal anulado de Kleber no Pacaembu, onde o auxiliar assinalou impedimento quando o atacante estava em posição legal.

“Essa partida teve uma arbitragem foi muito confusa. Em um jogo decisivo como este os critérios do árbitro precisam ser claros, e não foram, e isso intranquilizou o time. Pedimos para os jogadores fugirem deste aspecto de confusão, que não nos interessava”, disse o treinador, para depois completar: “Fiquei sabendo agora que o gol (do Kleber) foi legal. E ainda teve um pênalti no Wesley, que não foi dado. Não estou justificando a desclassificação pela arbitragem, mas os erros aconteceram. Isso foi um fato”.

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