Cobiçado pelo Vasco, Kléber Pereira vinculou sua permanência na Vila Belmiro, mesmo que indiretamente, ao que vai acontecer na eleição presidencial do Santos, marcada para o próximo mês. “Estou esperando. Vamos conversar nas próximas semanas. Vai depender dele”, disse o artilheiro do Santos no Campeonato Brasileiro (dez gols), referindo-se à permanência do técnico Vanderlei Luxemburgo.

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O contrato de Kléber Pereira com o Santos termina em 31 de dezembro. Como Luxemburgo já avisou que só existe chance de ficar na Baixada Santista caso Marcelo Teixeira seja reeleito, o camisa 9 só continua na Vila Belmiro se o atual presidente permanecer. “Ele pode sair. Eu acho que o ciclo dele no Santos já está encerrado”, disse o candidato da oposição, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro.

Não é a primeira vez que Teixeira conta com cabos eleitorais antes do pleito. Foi o que aconteceu em 2003, por exemplo. Na esteira da conquista do título brasileiro de 2002 e do vice da Libertadores do ano seguinte, o técnico Emerson Leão e o lateral-esquerdo Léo disseram que só continuariam no Santos em caso de vitória da chapa da situação.

Mesmo Luxemburgo não é novato no expediente. Antes da votação em 2007, ele também afirmou que só permaneceria se Teixeira continuasse no cargo. O cartola venceu a eleição, mas o técnico foi de mala e cuia para o Palmeiras.

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A permanência de Kléber Pereira é pouco provável em qualquer cenário político, com ou sem Luxemburgo. Até dentro da diretoria há resistência ao camisa 9 que, apesar dos gols que faz, é visto como baladeiro.