‘Kieza foi um fracasso’, admite vice de futebol do São Paulo

O vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro, admitiu na noite desta quinta-feira que o clube errou ao trazer o atacante Kieza. A contratação mais cara da temporada, de R$ 4 milhões, fez apenas duas partidas, não marcou gols e nesta semana assinou com o Vitória, em transferência que, segundo o dirigente, ameniza o fracasso com o reforço.

“O Kieza infelizmente foi um fracasso. Ele estava acostumado a ser badalado em todos os clubes que jogou. Veio no São Paulo, tinha que disputar posição e não disputou. Ele queria ir embora. Felizmente conseguimos ressarcir todos os custos que fizemos com ele”, afirmou o dirigente em entrevista ao canal ESPN durante o desembarque da equipe após a chegada da Venezuela, onde o São Paulo entrou em campo pela Libertadores.

O atacante custou ao clube R$ 4 milhões pagos ao Shangai Shenxin, da China. De acordo com o dirigente, Kieza foi o único reforço trazido para a temporada que impactou em gastos para o São Paulo. O jogador foi titular na vitória por 4 a 0 sobre o Água Santa, pelo Campeonato Paulista, e entrou no segundo tempo na derrota para o The Strongest, por 1 a 0, pela Libertadores. Em ambas as participações não marcou gols.

Nesta semana Kieza assinou com o Vitória. Segundo o vice de futebol do São Paulo, o acordo prevê que o time baiano banque os gastos da contratação, como impostos e taxas bancárias. O atacante desembarcou em Salvador recebido com festa e com o status de reforço de peso para o clube, que neste ano está de volta à Série A do Campeonato Brasileiro.

Durante a entrevista no aeroporto de Cumbica, o dirigente do São Paulo contou que recebeu uma ligação do Inter com uma proposta de troca de Michel Bastos por Alex. O clube do Morumbi recusou. “Eu nem levei em consideração, avisei que não tinha interesse nenhum em fazer uma troca pelo Michel e encerrei a questão”, comentou Guerreiro.

O vice do São Paulo afirmou que esqueceu de comentar sobre a proposta para outros membros do clube, como o diretor executivo de futebol Gustavo Oliveira, que chegou a dar entrevista na Venezuela e disse que cogitava acionar a Fifa contra um suposto assédio do time gaúcho.

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