Kia namora ex-são-paulino

Após conseguir fazer de Foz do Iguaçu a concentração da seleção brasileira na Copa América de 1999, Onaireves Moura era de novo um dirigente forte em termos nacionais. No Paraná, ele não tinha adversários nas disputas pela presidência da Federação. Só que em 2000 mais um revés atingiu em cheio o dirigente. Ele foi preso pelo crime de sonegação fiscal.

A FPF deixou de recolher R$ 525 mil das taxas destinadas ao INSS nas rendas de partidas realizadas entre dezembro de 1995 e julho de 1997. Segundo a Justiça, o dinheiro teria sido usado para obras no Pinheirão. A Justiça Federal de Curitiba o condenou a quatro anos e dois meses de prisão, e Moura acabou sendo levado para a Colônia Penal Agrícola.

Ele foi libertado exatos 63 dias depois da prisão, após receber um habeas corpus por supostas falhas no andamento do processo. Em concorrida entrevista coletiva no dia de sua ?nova posse?, o presidente da FPF disse que iria emoldurar o dinheiro que conseguiu com o trabalho social na Colônia Penal.

De novo Onaireves Moura reaparecia com força. Tanta que tentou voltar à política em 2002, candidatando-se a deputado estadual. Obteve pouco mais de seis mil votos e não se elegeu. Desistiu da política e voltou-se à FPF, que preside há 21 anos – o presidente com mais tempo de mandato na Federação Paranaense, e um dos maiores ?reinados? da história do futebol brasileiro. Naquele período seu nome apareceu como um dos supostos compradores de passagens de avião roubadas da TAM.

Perguntado certa vez se sairia da entidade, Onaireves Moura falou que isto só aconteceria quando ele quisesse.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo