O craque brasileiro do Milan Kaká declarou nesta quarta-feira que aceitará a determinação de seu clube de congelar seu salário, que atualmente é de 9 milhões de euros por temporada. O jogador declarou sua disposição ao vice-presidente do Milan Adriano Galliani, como já havia feito quando esteve a um passo de ser vendido ao Manchester City, em janeiro, mas acabou decidindo ficar no clube italiano.
Fontes próximas aos dirigentes do clube revelaram também a “firme decisão” dos cartolas de tentar manter Kaká na equipe para a próxima temporada. A tarefa, contudo, não é simples, já que é provável que o Real Madrid faça uma proposta milionária ao jogador em julho, quando reabrir o mercado europeu de negociações.
O Milan fixou um novo limite aos seus futuros contratos. Atualmente, o time do premier Silvio Berlusconi gasta 120 milhões de euros ao ano com salários. A nova determinação dos dirigentes é de reduzir esse custo para 85 milhões. Fontes próximas ao clube garantiram ainda que, a partir da próxima semana, o Milan iniciará uma negociação com alguns jogadores para que seja feita uma redução salarial. Um desses jogadores será o goleiro Dida, que está na reserva e ganha 4 milhões de euros ao ano.
Além disso, haverá o congelamento de algumas negociações em andamento, uma vez que o Milan pretende reduzir 50% de seus gastos com o mercado de transferências. Dentre as negociações que serão interrompidas, está a do zagueiro dinamarquês Daniel Agger, do Liverpool, que também é sondado pelo Real Madrid. O último investimento consistente feito pelo Milan foi a contração do zagueiro brasileiro Thiago Silva, que jogava pelo Fluminense.
