Kaká e Adriano disputam a preferência de Parreira

Teresópolis – O técnico Carlos Alberto Parreira ainda não sabe se vai escalar o time do Brasil com dois atacantes e um meia mais avançado ou se levará a campo, sábado, contra a Venezuela, três homens com características ofensivas. Na primeira hipótese, a mais provável, Ronaldo, se até lá estiver recuperado de contusão, jogaria ao lado de Ronaldinho Gaúcho, com Kaká um pouco mais atrás. A segunda possibilidade, também com Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho, incluiria Adriano, destaque da Copa América.

“Tenho vários dias para pensar nisso. A idéia é não mexer muito no esquema que a gente vem mantendo. Mas não me decidi ainda”, declarou Parreira, num indício de que optará por dois atacantes e um homem de meio, que ele denomina de número 1 – função hoje na seleção mais a cargo de Kaká. Alex seria o segundo indicado para exercer o papel.

Para o lugar de Edmílson, cortado por causa de grave lesão no joelho direito, Parreira já escolheu Renato, embora não tivesse comunicado a decisão ao ex-atleta do Santos até ontem à tarde. “Não sei de nada. Para mim, estou disputando a vaga com o Magrão”, comentou o jogador.

Ao saber das declarações do treinador na véspera, de que estava escalado em razão da ótima participação na Copa América, Renato, enfim, se mostrou mais descontraído. “Realmente passei muita confiança à comissão ténica naquela competição”, revelou.

O treinador não quis adiantar quem vai ser o companheiro de Roque Júnior na zaga. Juan leva alguma vantagem sobre Lúcio por alguns motivos: fez excelente Copa América e esteve muito bem também nos jogos contra Bolívia e Alemanha, pelas eliminatórias, além de jogar ao lado de Roque no Bayer Leverkusen.

Com relação a Lúcio pesa o fato de ter mais experiência que o concorrente. “A seleção vai ter um rendimento igual com qualquer um deles”, disse Parreira. No gol, Dida volta a ocupar a posição que vinha sendo mantida por Júlio César havia mais de dois meses.

Parreira comentou o momento de dificuldades de Ronaldo e Roberto Carlos no Real Madrid, em que chegaram a ser vaiados por torcedores do clube, acusados de terem influenciado na demissão do técnico José Antônio Camacho. “Eles são experientes o suficiente para não se deixarem abater por isso.”

O técnico ressaltou que o ambiente da seleção é tão bom que modifica a fisionomia dos atletas. “Quando eles se reencontram aqui, a gente nota no rosto o ar de felicidade de cada um.”

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