Kaká diz que está 100% e prega continuidade na seleção

A seleção brasileira iniciou nesta terça-feira (7), em Teresópolis, os treinamentos para os dois jogos que realiza pelas Eliminatórias Sul-Americanas. O Brasil encara a Venezuela no dia 12, fora de casa, e recebe a Colômbia no Maracanã, no dia 15. No primeiro treino na Granja Comary, o meia Kaká, que não atua pela seleção desde novembro de 2007, mostrou confiança no trabalho de Dunga e disse que está 100% recuperado da cirurgia que realizou no joelho esquerdo.

 

Em seu retorno, o jogador admitiu a saudade de atuar pelo Brasil. “Estava com vontade de jogar pela seleção. Agora estou de volta, feliz satisfeito, e recuperado por completo”, disse Kaká. O meia também comentou a campanha brasileira nas Eliminatórias, quem vem sendo de altos e baixos. “A irregularidade é devida às fases que atravessam os jogadores. Agora tiveram cortes, por lesão, então não dá uma continuidade”, afirmou, lembrando que três jogadores foram cortados por contusão da lista de Dunga: Luís Fabiano, Júlio Baptista e Alex Costa.

 

Sobre o momento do treinador brasileiro, que vê seu cargo ameaçado a cada resultado considerado negativo, Kaká analisou a situação com consciência. “A seleção vive de resultados, enquanto forem bons vão elogiar, se não forem, vão criticar”, disse. E para não criticarem, o lateral-direito Daniel Alves, outro convocado de Dunga, só pensa em vitórias contra Venezuela e Colômbia. “O pensamento tem que ser de somar os seis pontos nesses dois jogos”, afirmou o jogador do Barcelona.

 

Assim como Kaká, o meia Mancini também está experimentando a sensação de voltar à seleção depois de um tempo afastado. No caso do jogador da Inter de Milão, porém, o período é mais longo, já que não era lembrado desde a Copa América de 2004, quando ainda foi convocado como lateral-direito. Mancini considera positivo o fato de agora poder atuar na posição que realmente exerce em seu clube. “Acho muito bom, porque é uma posição que eu estou exercendo faz seis anos”, afirmou.

 

Pelos dois jogos das Eliminatórias, o técnico Dunga deve deixar Mancini no banco de reservas. Mesmo assim, a convocação é um reconhecimento pelos seguidos anos que atuou com destaque pela Roma, antes de se transferir para a Inter. Na seleção, o meia, que tem fama de subir com vontade ao ataque, quer jogar da mesma forma que faz na Itália. “Pretendo fazer um trabalho bom, a mesma coisa que venho fazendo na Inter de Milão, jogar com simplicidade e objetivo”, disse.

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