Para o meia, tão importante quanto o salário em dólar são as possibilidades de participar das principais competições européias, como a Copa da Uefa e a Copa dos Campeões, o que fará seu futebol evoluir e, conseqüentemente, ganhar destaque. “Se é para sair do São Paulo, que seja um lugar no exterior onde possa disputar títulos importantes.” Kaká não teme um dos principais fantasmas dos jogadores brasileiros no exterior. “Dizem que a Espanha tem um clima e um futebol mais parecidos com os do Brasil, mas acho que não teria problemas de adaptação se fosse para um outro país”, diz o meia.
Mesmo assim, a presença de outros jogadores brasileiros em uma futura equipe seria bem-vinda. “A única coisa de que gostaria é de poder levar a família para ficar junto comigo.”
O meia são-paulino também deu dicas sobre o ambiente que gostaria de encontrar em sua nova vida. “Como já estou acostumado a morar em São Paulo, preferiria morar em uma cidade grande que oferecesse uma certa estrutura”, ressalta. Até por esse motivo, clubes como o Real Madrid, Valência, Barcelona, Manchester, Liverpool, Arsenal, Internazionale, Milan, Juventus e Roma estariam na frente, embora nem o meia, nem seu empresário Wagner Ribeiro, manifestem publicamente preferências.
Kaká, cujo contrato com o São Paulo vai até 2005, garante que não tem pressa em sair. Quer seguir os passos de Careca e Raí, craques do Morumbi que o antecederam, e dar títulos ao São Paulo antes da despedida.