O ex-dirigente da Conmebol Rafael Esquivel, que está preso na Suíça desde 27 de maio sob suspeita de corrupção, foi levado a um hospital de Berna por causa de sua saúde supostamente deteriorada. Mas, mesmo assim, a Justiça suíça o impediu de esperar por uma eventual extradição aos Estados Unidos em liberdade condicional.

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Nesta segunda-feira, o Tribunal Superior da Suíça julgou que o cartola venezuelano de 69 anos não poderá ser transferido a um hotel ou residência, como era de seu desejo. Esquivel foi um dos sete dirigentes presos em maio e é acusado pelo FBI de receber subornos de empresas para garantir direitos da Copa América. Esse é o mesmo crime que José Maria Marin, ex-presidente da CBF, também é acusado.

O venezuelano já teve sua extradição aprovada pelos suíços. Mas ainda pode recorrer. Enquanto isso, porém, alegou que perdeu muitos quilos na prisão e entrou com um recurso para aguardar o processo em liberdade.

Em 2 de outubro, Esquivel solicitou que fosse liberado. Mas o tribunal julgou na manhã desta segunda-feira que existe “risco de fuga” e que, portanto, ele terá de permanecer sob a vigilância da polícia, mesmo em um hospital.

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Segundo a Justiça, “os motivos evocados, como a idade avançada e estado de saúde” não seriam suficientes para evitar uma fuga do suspeito. Para Berna, Esquivel “não mantém relações estreitas” com a Suíça e teria condições de embarcar em “longas viagens”.

Nem mesmo algum tipo de controle eletrônico conseguiria evitar essa fuga, segundo os suíços. “Medidas alternativas como uma fiança, um monitoramento eletrônico não reduziriam de forma suficiente esse risco”, disse o tribunal. A Justiça, porém, pediu que “exames médicos” sejam realizados para “avaliar a capacidade do suspeito de continuar na prisão”.

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