Petraglia e Bacellar perderam

Justiça mantém Hélio Cury na presidência da FPF

Atlético e Coritiba tiveram mais uma derrota na “guerra” de bastidores contra a Federação Paranaense de Futebol e seu presidente Hélio Cury. Os clubes foram à justiça comum pedir o afastamento do cartola alegando gestão temerária, o impedimento de participar de novas eleições e também a intervenção na FPF. Mas a juíza Vanessa Jamus Marchi, da 9ª Vara Cível de Curitiba, indeferiu provisoriamente o pedido – portanto, ainda cabe recurso.

Mas o parecer desfavorável aos clubes não deixa de colocar a Federação em apuros, pois a juíza aceitou as recomendações feitas pelo Ministério Público do Paraná sobre práticas indevidas – e determinou a apresentação de uma série de documentos para esclarecer práticas da gestão Hélio Cury.

O MP investigou uma série de documentos da FPF, entre notas fiscais, balanços financeiros, extratos bancários e relatórios. O pedido feito pela promotora Ana Brandão era para que fossem feitos maiores esclarecimentos sobre a gestão da entidade. E se a Federação restringisse o acesso às informações, o Ministério Público emitiria ordem judicial para busca e apreensão dos documentos.

O advogado Juliano Tetto, que representa Atlético e Coritiba no processo, não quis comentar a decisão, já que qualquer manifestação sua poderia atrapalhar o andamento do processo. Já o advogado Emerson Fukushima, que representa a Federação, afirmou que o parecer da juíza que não autorizou o afastamento de Cury deixa claro que não há motivo para intervenção. “Fizemos um pente-fino nas contas da Federação e não foi apresentado nada de irregular”, garantiu.

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