A Justiça do Rio rejeitou nesta quinta-feira a denúncia do Ministério Público (MP-RJ) contra o atacante Adriano. O jogador de 32 anos, que está em negociação com o Le Havre, da segunda divisão francesa, tinha sido acusado por tráfico de drogas, associação para o tráfico e falsidade ideológica, o que poderia representar até 25 anos de prisão em caso de condenação.

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A acusação contra Adriano, assinada pelos promotores Homero das Neves Freitas Filho, Alexandre Murilo Graça e Márcio José Nobre de Almeida, foi oferecida na tarde de terça-feira. Ela se originou a partir da aquisição de duas motos em 2008. Um dos veículos, que teria sido comprado pelo atacante por R$ 35 mil, foi registrado no nome da mãe de Paulo Rogério de Souza Paz, conhecido como “Mica” e apontado como um dos chefes do tráfico na Vila Cruzeiro, no Rio.

Para rejeitar a denúncia do MP contra Adriano, a juíza Maria Tereza Donatti considerou que “inexistem sequer indícios da efetiva utilização das referidas motocicletas visando o tráfico de entorpecentes”. A magistrada também questionou se “o fato de colocar uma motocicleta em nome da mãe de um suposto chefe do tráfico, por si só, seria juridicamente relevante”.

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