São Paulo – A crise na Confederação Brasileira de Tênis (CBT) chega a um ponto culminante, com a intervenção na entidade determinada pelo juiz federal Eduardo Rocha Cubas, da 17.ª vara do Distrito Federal. O administrador Sérgio Oprea de Carvalho assumiu como administrador judicial, com a responsabilidade de gerenciar o processo sucessório.

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Revelou que seu objetivo é manter a eleição para o dia 17, como está em edital de convocação, mas, na verdade, a novela parece estar ainda apenas no começo. É que Nelson Nastas deve recorrer e entrar com medida judicial para retomar o cargo ainda hoje.

"Fui nomeado para gerenciar esse processo de eleição e espero que fique como o administrador judicial por um período curto, e transmitir o cargo para o presidente eleito da CBT", disse Oprea de Carvalho.

Os recursos de ambos os lados devem dominar o assunto nos próximos dias. Por isso, a assembléia eletiva continua ameaçada. Sérgio Oprea de Carvalho já determinou que a eleição, se acontecer, não será mais na Academia de Tênis de Brasília, reduto de José Farani, apontado como candidato à sucessão de Nastas.

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A intervenção na CBT teve origem no Movimento Tênis Brasil, liderado por Jorge Lacerda Rosa, presidente da Federação de Santa Catarina. O pedido veio através da Federação de Tênis do Distrito Federal, presidida por Arnaldo Gomes, apontado como candidato da oposição.

O interventor, Oprea de Carvalho, estava acompanhado do advogado do Movimento Tênis Brasil, Paulo Rogério Amoretty, que também foi responsável pelo processo sucessório da Federação Gaúcha de Tênis, em que um interventor ficou no comando por 90 dias. Amoretty confessou que a estratégia para a CBT é a mesma usada no Rio Grande do Sul.

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"Esta ação ordinária afasta a atual diretoria da CBT e está baseada na Lei Pelé, pelo fato de a entidade estar inadimplente com o FGTS, ações trabalhistas e tributárias", explicou Amoretty.

Com a intervenção, Sérgio Oprea de Carvalho começa a dar os primeiros passos para analisar a atual situação da entidade. Chamou uma auditoria e espera ter nos próximos dias informações importantes para dar continuidade ao processo sucessório. Existem várias federações sem condições de votar por causa de dívidas com a entidade, entre outras irregularidades.

Apesar do pouco tempo pela frente, Oprea de Carvalho espera manter a data do dia 13 para registrar as chapas e a realização da eleição dia 17, em Brasília.