Genebra – A Justiça francesa fecha o cerco em relação aos contratos feitos pelo Paris Saint-Germain, entre eles o de Ronaldinho Gaúcho. O juiz de Paris, Renaud Van Ruymbeke, pediu oficialmente à procuradoria-geral da França a ampliação das investigações sobre os contratos realizados pelo clube, diante de suspeitas do envolvimento da Nike entre 1998 à 2003 em emissões de falsas notas e contratos. O caso foi aberto em janeiro e agora promete ganhar novas proporções com o envolvimento da empresa que patrocina o time.

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A nova investigação se refere a um sistema de notas e contratos falsos supostamente emitidos entre o PSG e a Nike, que fornece o material esportivo do clube de Paris. O sistema teria sido montado para pagar os salários dos jogadores do time e evitar o pagamento de encargos sociais.

As suspeitas apareceram em maio, quando a empresa Vivendi Universal entregou aos investigadores financeiros do governo francês um dossiê sobre o funcionamento do PSG. A Vivendi é proprietária do Canal +, que controla o PSG.

Segundo revelou o jornal Le Monde, parte do pagamento dos salários dos jogadores poderia estar sendo feito por meio de contratos de imagem com a Nike. Uma dezena de jogadores e técnicos estariam implicados nesse sistema. Um deles seria Branko Boskovic, um meio-campista que veio do Belgrado e chegou ao PSG em 2003. Em uma audiência com a polícia no início deste mês, ele explicou como funcionava o sistema.

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