Juninho pede uma reação no time paranista

O goleiro Juninho esteve perto de uma transferência para o exterior. Em momento algum, porém, teve seu rendimento questionado. Usa esse fator como exemplo para os mais jovens e acredita que o Paraná Clube pode reagir na Série B, desde que recupere a concentração e a atitude dentro de campo. “Já passou da hora de darmos a volta por cima. Mas não podemos perder a tranquilidade”, avisou o camisa 1.

Juninho acredita que o fato do Tricolor contar com um grupo jovem também pesa neste momento. “O emocional de alguns está abalado. Temos que conversar um pouco mais, pois nem todos reagem bem à pressão”, disse o goleiro, entendendo que a presença diária de um psicólogo poderia ser interessante. “O peso de um Brasileiro é diferente. Nem todos têm calma para passar por essa turbulência”.

São quatro derrotas seguidas, o que fez o Paraná despencar na tabela de classificação da Segundona. Com um desempenho pífio na condição de visitante, o time terá que se superar diante do São Caetano, na próxima terça, no Anacleto Campanella.

Não bastasse a pressão pela série de maus resultados, o time ainda terá que se adaptar às mudanças provocadas pela transferência de jogadores como Gilson (Grêmio) e Marcelo Toscano (Vitória de Guimarães).

“Perdemos peças chaves. Mas é a oportunidade para outros jogadores. Cabe aos substitutos dar resposta dentro de campo e mostrar que têm condições”, disse Juninho. “O estilo de jogo pode mudar, mas quem sabe não muda pra melhor?”, indagou Juninho.

O goleiro confirmou que esteve perto de deixar o clube. “Há um mês, perto daquele jogo com o Guaratinguetá, recebi um contato. Procurei imediatamente a diretoria, ao contrário do que fez o Gilson”, alfinetou.

A proposta era do futebol português – o Sporting Braga -, mas a negociação não evoluiu. “Houve muita demora na papelada e preferi me concentrar no Paraná. Tenho um contrato firmado e vou honrá-lo”, disse Juninho.

O goleiro acredita que essa posição serve de exemplo para aqueles que, em algum momento, foram ou estão sendo assediados. “Acho que acima de tudo o jogador tem que estar focado no seu trabalho. Ninguém vai ser procurado se não render um bom futebol lá dentro”, arrematou o goleiro paranista.

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