Julgamento do “caso Rio Branco” adiado pelo TJD-PR

Ficou para a próxima segunda-feira o julgamento do “caso Rio Branco”. Afônico e apresentando dois atestados médicos, o advogado do time parnanguara, Domingos Moro, pediu o adiamento e foi atendido pelo presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR), Peterson Muziol Morosko. Além do problema clínico, Moro alegou que o outro advogado do Rio Branco, Sandro Wuicik, estava impossibilitado de atuar porque permaneceu no Rio de Janeiro, resolvendo questões do recurso do Atlético. “Diante do exposto e por boa fé, declaro adiada para a próxima segunda-feira esta sessão do pleno”, definiu o presidente do TJD, após ler a petição feita por Domingos Moro.

Morosko, porém, pediu para que o advogado apresente em três dias as provas de que seu imediato, Wuicik, estava mesmo no Rio de Janeiro. O Paraná, mesmo não fazendo nenhuma objeção ao adiamento, sequer foi indagado sobre a questão. “Não havia outra opção. Ninguém pode ter sua defesa cerceada. Então, é esperar mais um pouco”, disse o presidente do conselho deliberativo do Tricolor, Benedito Barboza.

Logo pela manhã surgiram boatos de que a sessão seria adiada por falta de quórum. Porém, isso não aconteceu. Apenas três auditores não compareceram e justificaram ausência: Davis Kung Bruel, Alessandro dos Santos Fernandes e Paulo César Gradela Filho. Na sessão, também foi dada posse a Clóvis Galvão. O ex-presidente da 1.ª comissão disciplinar assume a cadeira de Ivan Lelis Bonilha no pleno do TJD. Na próxima segunda, mais um capítulo nessa novela, que definirá quem será rebaixado para a segunda divisão estadual: Paraná Clube ou Rio Branco.

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