O diretor administrativo do Palmeiras, José Cyrillo Jr., livrou-se, em primeira instância, de uma queixa-crime do jogador Richarlyson, do São Paulo. Nesta terça-feira (6), os dois participaram de uma audiência no Jecrim (Juizado Especial Criminal), no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo.
O juiz que analisou a queixa-crime entendeu que não houve dolo por parte de Cyrillo, rejeitando a ação em primeira instância. Ao ser questionado em um programa esportivo se era do Palmeiras um jogador que supostamente iria assumir sua homossexualidade publicamente na TV, o diretor clube disse que Richarlyson estava no São Paulo.
Com tal decisão, o advogado de Richarlyson, Renato Salge, acredita que a melhor solução é um acordo entre as partes, evitando um desgaste natural, mesmo porque a pena para o dirigente palmeirense seria, no máximo, o pagamento de algumas cestas básicas.
No entanto, a ação por danos morais continua, e Richarlyson pede R$ 300 mil ao dirigente palmeirense. Tal ação está sendo movida na 25.ª Vara Cível do Fórum Central de São Paulo, e Cyrillo apresentará sua contestação até o dia 12 deste mês.