Anderson Tozato
Mérito da ação contra Hélio Cury ainda não foi apreciado.

Hélio Pereira Cury segue firme na Federação Paranaense de Futebol. O juiz substituto em 2.º grau Luiz Cezar Nicolau negou ontem a liminar pedida pelo ex-vice de FPF Aristides Mossambani, que pedia a nomeação de um interventor na entidade.

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No despacho, o juiz alega que não há urgência na possível saída de Cury da presidência da FPF, conforme alegação do mandado de segurança impetrado por Mossambani.

O mérito (conteúdo) do mandado, porém, ainda não foi apreciado. De acordo com o juiz Nicolau, a possibilidade será analisada pelo colegiado do TJ.

Mossambani, que era vice de Onaireves Moura, alega que não teve direito a ampla defesa quando Cury foi colocado no poder no lugar de outro ex-vice de Moura, Aluizio Ferreira. Na ação acatada pela juíza Denise Antunes, da 9.ª Vara Cível de Curitiba, Cury argumentava que Moura e toda sua chapa eram inelegíveis.

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Um dos motivos alegados no mandado de segurança era a possibilidade de o atual presidente tentar manobra judicial para agarrar-se ao poder. Ontem Cury, reafirmou compromisso de manter o calendário eleitoral, com pleito previsto para a segunda quinzena de abril. ?Além disso vamos propor o voto secreto para livrar os eleitores de qualquer pressão?, disse o presidente, que está no Rio de Janeiro para a assembléia-geral da CBF.