O juiz Humberto Otazu determinou nesta segunda-feira a prisão domiciliar do paraguaio Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol, acusado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos de ter cometido uma série de crimes, incluindo o de suborno.

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De acordo com o juiz, esse é o passo inicial para Leoz, de 86 anos, ser extraditado aos Estados Unidos. “Este é o início do processo de extradição aos Estados Unidos, onde é requerido”, disse, Otazú, sobre o dirigente paraguaio, que presidiu a Conmebol por 27 anos.

Leoz está internado em uma clínica de sua prioridade em Assunção, com quadro de hipertensão, desde 27 de maio, quando foram presos na Suíça sete dirigentes da Fifa, entre eles o brasileiro José Maria Marin, todos eles acusados de corrupção.

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Otazú explicou que Leoz está sob custódia policial e logo deverá ser levado para a sua residência. Antes dessa determinação, o juiz verificou o estado de saúde do dirigente, realizando o trâmite de identificação para futura extradição.

A Justiça dos Estados Unidos solicitou a prisão preventiva e a abertura de um processo de extradição de Leoz por sua suposta participação em ume esquema de corrupção que envolve vários dirigentes. A legislação paraguaia não admite a prisão de pessoas com mais de 70 anos ou daqueles com enfermidades graves.

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Nesse caso, a determinação é para que, caso a detenção seja considerada necessária, a pessoa seja colocada em prisão domiciliar. É o que acontece agora com Leoz, o principal dirigente do futebol sul-americano por mais de duas décadas.